sábado, 29 de junho de 2013

A juventude brasileira e as manifestações: o anúncio de um país melhor?

O mês de junho de 2013, certamente entrará para a história do Brasil. Movimentado inicialmente pela inquietação dos estudantes e trabalhadores que utilizam diariamente o precário transporte público nas grandes cidades, a revolta que iniciou sobretudo por causa dos 0,20 centavos a mais nas passagens, acabou colocando nas ruas do Brasil diversas outras demandas sociais tão emergentes para a (re)construção de um país cada vez mais entregue a corrupção política e aos interesses da elite brasileira. O país neste contexto, e também inserido no caos do cotidiano das cidades, com gastos públicos exorbitantes para a realização dos megaeventos esportivos no Brasil, fez suscitar ainda mais no povo brasileiro, organizado sobretudo através das redes sociais, a vontade de questionar a clara (des)ordem política instalada no país, começando por simples e concretos questionamentos: Para onde vamos? Ou melhor, para onde queremos ir? Diante da realidade social brasileira: Copa do Mundo pra que? Pra quem? E os investimentos em Educação? Saúde?



            Nesta perspectiva crítica e questionadora, impulsionada por diversos movimentos sociais, sindicatos, militantes de partidos e cidadãos comuns, a bandeira da defesa da garantia de mais investimentos para serviços públicos básicos como a Saúde e a Educação começou a ser levada por multidões as ruas das maiores cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, que contagiou rapidamente até mesmo as menores cidades do país. O país que outrora assistia pela TV escândalos de corrupção política, agora inicia uma grande marcha reunindo multidões para reivindicar direitos conquistados nesses 513 anos de história. Um verdadeiro levante popular em prol de justiça social e do fortalecimento da democracia brasileira.
            Em nossa cidade, uma das mais ricas do Brasil, o movimento também tomou as ruas, visto que por aqui também vivenciamos a falta de comprometimento político e sobretudo a falta de transparência no uso dos royalties do petróleo e verbas públicas que deveriam ser destinadas para a melhoria de vida da população campista. É importante ressaltar que o município obteve nos últimos anos a pior colocação no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no Estado do Rio de Janeiro. Que nesta mesma cidade é oferecido a população um transporte público caótico e desordenado, hospitais públicos com atendimentos em corredores por falta de vagas nas enfermarias e UTI’s, além do aumento da criminalidade e tráfico de drogas.
            Enfim, tanto no Brasil quanto em Campos, para muitos, estes expressivos movimentos que não param de crescer nas ruas brasileiras, que já causam impactos na estrutura política do país, tem significado “o acordar do gigante”, o Brasil saindo da inércia, o início de dias melhores com uma ativa participação popular nas decisões políticas do país e a efetiva concretização da democracia brasileira. De maneira contrária, para outros não se passa de um rápido momento, movido por utopias e ilusões que não transformará a realidade política instalada.
Neste sentido, refletindo sobre a utopia, como bem aponta Eduardo Galeano, A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”. 
Acredito que seja neste sentido utópico daí talvez compreendermos a expressiva participação da juventude nas marchas das diversas cidades do país, sendo neste momento eles os atores sociais pioneiros, que cansados com a (des)ordem política e social estabelecida, estão nas ruas com os trabalhadores lutando para a construção de um Brasil mais integrado, mais saudável, mais educado, mais justo e melhor servido em suas necessidades básicas. Além do mais, por ser ainda os jovens, que ainda com suas utopias e sonhos, são movidos a acreditar em profundas mudanças, e acredito que por isso as manifestações e movimentos deverão continuar nas ruas, hoje mais do que nunca palco das lutas por transformações sociais emergentes e necessárias para a construção de um país menos desigual e melhor para todos os brasileiros.


Renato Batista – Professor de Geografia

segunda-feira, 25 de março de 2013


·         Guia geográfico - Mapa do Brasil


·         Atlas da evolução humana projeto Genographic
Site da National Geographic sobre evolução e história humana. Contém mapas interativos!

Mapas animados referentes a temas da 2. Guerra Mundial, em especial o holocausto judaico.

GEOGRAFIANDO COM CELSOPROFGEO E RENATO BATISTA




Ciência Geográfica e sociedade

As áreas da ciência Geográfica a serviço da sociedade!
Estudos recentes já previam desastre na Serra Fluminense
Em 2011, foram mais de 900 mortos. Essa semana, só em Petrópolis, morreram 33. Herói em tragédia de 1981, homem perde agora a filha e dois netos.

        Seja como instrumento de dominação ou libertação, a Geografia não é apenas uma inocente disciplina teórica. Sua ação sobre o espaço geográfico é refletida diretamente sobre a sociedade. Para ilustrar essa situação, cabe citar as ideias do geógrafo Yves Lacoste que chegou a afirmar: “A geografia serve antes de mais nada para a guerra.” Segundo Yves Lacoste existem dois tipos de Geografia. Uma é a Geografia passiva dos “professores”, que é ministrada nas escolas e, a outra é a Geografia do Estado usada para a Guerra e para o controle estratégico do espaço geográfico e de seus habitantes.
         Atualmente podemos considerar esta “guerra” como o uso da Geografia nas disputas entre os diversos grupos com diferentes propostas de apropriação do espaço Geográfico.
A geografia Moderna tem sua proposta centrada na busca do rompimento com a visão naturalista, descritiva, acrítica e descomprometida da ciência. Essa proposta envolve duas preocupações básicas: 1ª- a compreensão da dinâmica da sociedade, que produz e vive o espaço geográfico, 2ª - a compreensão da dinâmica da natureza, que é apropriada e utilizada pela sociedade para a produção do espaço geográfico.
Assim, estudar geografia significa compreender criticamente a sociedade que produz o espaço à sua imagem e semelhança. Logo, as diferenças e contradições observadas no espaço são reflexos das diferenças e contradições existentes na sociedade que a produziu.
A Geografia Crítica é a mais contemporânea das correntes filosóficas. Sua principal preocupação é com a realidade social, propostas militantes para a construção de uma sociedade mais justa.
Abraços, boa leitura e reflexão.
Geografiando com CELSOPROFGEO 

sábado, 23 de março de 2013

Super mapa interativo do IBGE

Olá pessoal!!!

O IBGE está disponibilizando gratuitamente um super mapa interativo com dados sociais, econômicos, populacionais entre outras informações, sobre diversos países do mundo.

Para acessar é só clicar: http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php



Bom estudos!!!
Prof. Renato

quinta-feira, 21 de março de 2013


PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TERREMOTOS
PODEMOS TER UM TSUNAMI NO BRASIL?
Já aconteceu!
Leia no link abaixo.

Link de imagens de Satélites atualizadas e animadas.
Satélite Apollo11
GEOGRAFIANDO COM CELSOPROFGEO RENATO BATISTA

Água: bem precioso que não damos o devido valor

22 de março 
Dia mundial da água
Brasil: Ocidente Médio do ouro incolor
Geoestratégia - Será que isso preocupa?
Magnata britânico compra 160.000 ha na Amazônia
http://www.institutobrasilverdade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=235&Itemid=1
Fantástico comprova facilidade para comprar terras na Amazônia
http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2008/06/09/38686-fantastico-comprova-facilidade-para-comprar-terras-na-amazonia.html
Atafona/RJ - Entre o Homem, o Rio e o Mar. O rio seca, o mar avança!
A fúria com que o mar vem destruindo casas, avançando 1 quilômetro em terra firme, apavora a todos. Na temporada de verão a maré derrubou 20 imóveis.
Represamento e subtração de suas águas, desflorestamento de suas vertentes e margens, crescimento desordenado das cidades ribeirinhas, poluição, assoreamento etc. Certamente estão entre os principais fatores.

Alerta! Sem água não há vida!
Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.


Exercícios sobre a Água

Teste os seus conhecimentos


1- (Enem) A falta de água doce no planeta será, possivelmente, um dos mais graves problemas deste século. Prevê-se que, nos próximos vinte anos, a quantidade de água doce disponível para cada habitante será drasticamente reduzida.
Por meio de seus diferentes usos e consumos, as atividades humanas interferem no ciclo da água, alterando:
a) a quantidade total, mas não a qualidade da água disponível no planeta.
b) a qualidade da água e sua quantidade disponível para o consumo das populações.
c) a qualidade da água disponível, apenas no subsolo terrestre.
d) apenas a disponibilidade de água superficial existente nos rios e lagos.
e) o regime de chuvas, mas não a quantidade de água disponível no Planeta.

2- A água é um elemento de fundamental importância para a vida de todas as espécies da natureza. Quais as principais contribuições da água para o ser humano?

3- (Enem) Considerando a riqueza dos recursos hídricos brasileiros, uma grave crise de água em nosso país poderia ser motivada por:
a) reduzida área de solos agricultáveis.
b) ausência de reservas de águas subterrâneas.
c) escassez de rios e de grandes bacias hidrográficas.
d) falta de tecnologia para retirar o sal da água do mar.
e) degradação dos mananciais e desperdício no consumo.

GEOGRAFIANDO COM CELSOPROFGEO E RENATO BATISTA

Bom dia, queridos!

Ops! 
OLHA QUE Interessante.

"Satélite europeu estuda 'luz mais antiga do universo"

       É com essa visão aguçada que o Planck tentará encontrar "algum novo fenômeno", que tenha acontecido antes mesmo do marco de 375 mil anos após o Big Bang, quando estima-se que a luz começou a se espalhar pelo universo.