8º ANO - 2º TRIMESTRE

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TERREMOTOS

Podemos ter um tsunami no Brasil?

Já aconteceu!
Leia no link abaixo.


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Monitoramento global em tempo real dos sismos e de outros agentes naturais. 
Terremotos no Brasil
VIA SATÉLITE APOLLO11
http://www.painelglobal.com.br/

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 Querido aluno, você já parou para pensar o quanto o seu estilo de vida contribui para a degradação do meio ambiente?
            Realmente é um pouco difícil saber, mas é aí que entra essa calculadora ecológica. A partir de algumas informações sobre o seu estilo de vida ela mostra a sua parcela de culpa no desgaste dos recursos naturais do planeta.
       Calcule quanto você gasta de recursos do planeta e veja se seu modo de vida é sustentável ou não.
             E aí, quer calcular? Então acesse agora o link que está abaixo desse texto.


http://www.greenhost.com.br/greenhost/calculadora.asp

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Globalização


         8º Ano com Celsoprofgeo
DE ACORDO COM NOSSOS ESTUDOS E NOSSAS DISCUSSÕES, VIMOS QUE A GLOBALIZAÇÃO é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.
A expressão "globalização" tem sido utilizada mais recentemente num sentido marcadamente ideológico, no qual assiste-se no mundo inteiro a um processo de integração econômica sob a égide do neoliberalismo, caracterizado pelo predomínio dos interesses financeiros, pela desregulamentação dos mercados, pelas privatizações das empresas estatais, e pelo abandono do estado de bem-estar social. Esta é uma das razões dos críticos acusarem-na, a globalização, de ser responsável pela intensificação da exclusão social (com o aumento do número de pobres e de desempregados) e de provocar crises econômicas sucessivas, arruinando milhares de poupadores e de pequenos empreendimentos.
A globalização é definida como a interdependência cada vez maior entre os povos do planeta.
       A economia mundial passou por profundas transformações, principalmente a partir dos anos de 1980. Veja alguns aspectos que caracterizam a globalização:
=>a rápida mudança tecnológica e sua distribuição desigual no mundo;
=> os novos padrões de organização da produção e da gestão das empresas;
=> a formação de um mercado mundial, marcado por um grande aumento na exportação e importação de mercadorias, e de mercados dentro de blocos regionais;
=> o desgaste de antigas funções dos Estados-Nação;
=>    o crescimento das políticas determinadas por organismos institucionais ou empresas transnacionais;
=> o aumento dos fluxos de capitais.
 
Pondo em prática o conhecimento!
        O processo de globalização intensificou-se nas últimas décadas com o desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação. Assim como outros processos que ocorreram na história mundial, a Globalização possibilita consequências positivas e negativas.
Responda: Utilize a ideia das charges e escreva um pequeno texto destacando como o processo de globalização pode também auxiliar nos atos que desestabilizam a sociedade.
ORIGEM DA PALAVRA “FAVELA” – desigualdade social
           A palavra “Favela”, originalmente, foi o apelido dado ao aglomerado de barracos surgidos no Morro da Providência, na cidade do Rio de Janeiro, depois da demolição, em 1893, do cortiço conhecido como Cabeça de Porco pelo prefeito Barata Ribeiro. Esse apelido foi dado pelos soldados que voltaram, em 1897, da Guerra de Canudos (norte da Bahia) – uma guerra contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. É que no Morro da Previdência havia um tipo de vegetação com favas (daí, favela), também encontrado na região dos Canudos.
Dicionário:
Fava (Substantivo feminino) – Hortaliça que produz uma vagem verde, comestível, com várias sementes.
Favela 1 - substantivo feminino (Botânico) – Arbusto ou árvore de folhas denteadas, folhas brancas e sementes oleaginosas, da qual se faz farinha rica em proteínas.
Favela 2 (substantivo feminino) Conjunto de habitações precárias, normalmente na encosta dos morros das cidades, desprovidas de infraestrutura e de saneamento básico.
Responda: De acordo com o que estudamos e após análise da foto acima, podemos afirmar que a sociedade na qual vivemos é uma sociedade desigual? Justifique?
Obs. Campos dos Goytacazes
Sites relacionados à matéria:
http://www.infoescola.com/geografia/globalizacao/
http://jus.com.br/revista/texto/22280/globalizacao-um-fato-historico-ou-um-discurso-ideologico
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/globalizacao/globalizacao.php
http://www.miniweb.com.br/Geografia/Artigos/geo_mundial/globalizacao.html



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A globalização e as redes geográficas 
Galera do 8º Ano

          Vimos durante as aulas que a nova economia mundial, baseada nos avanços dos meios de comunicação e nos meios de transporte, provocou o surgimento das chamadas redes geográficas. Essas redes adquirem cada vez mais importância no contexto atual da globalização e são pelo qual se desenvolvem e se manifestam os diferentes tipos de fluxos, conforme o tipo de rede e seus nós.
Quando se fala em globalização, é possí­vel se entender várias coisas, mas há uma que todos entendem: existe uma presença muito maior do mundo em cada localidade. Isso se expressa pela enorme presença de produtos de diversas partes do mundo e também pelo número elevado de informações sobre o mundo. Parte expressiva do que ocorre, do que se faz, do que se pensa em outras localidades pertence agora a nossa realidade.
Há uma nova organização do espaço geográfico que permite que o mundo esteja aqui e que estejamos no mundo e que a ele pertençamos. Essa nova organização permite que os fluxos se acelerem. E essa nova ordem geográfica é uma ordem de redes geográficas.Palavras-chave na Geografia, como espaço e território, hoje, devem ser acompanhadas por mais uma da mesma importância, a rede geográfica, que é a forma principal dos espa­ços da globalização.
Os territórios nacionais possuem frontei­ras, distâncias geográficas, culturais, políticas e econômicas diversas, mas o contato entre suas populações é cada vez mais intenso e isso se dá por meio de um "concorrente" do território: a rede geográfica. A rede geográfica tem o poder de ultrapassar as fronteiras nacionais. Existiria exemplo mais acabado dessa nova realidade do que a rede técnica mundial da in­ternet?
Os fluxos de mercadorias, de serviços, de informações circulando rapidamente pe­las redes técnicas (transportes e teleco­municações) no mundo todo permitem o acesso a vastos mercados (e muito mais). As corporações que têm acesso, controle e investimento nessas redes técnicas obtém desse fato uma grande dose de poder econômico.
O prefixo multi significa muitos. Assim, multinacional é uma empresa que opera em vários países, constituída por grandes aglomerados industriais e financeiros. E transnacional? Transcender significa ultrapassar, ser superior. Assim, transnacional é uma empresa que ultrapassa os limites do país em que tem sua sede: está sediada num país e opera a produção ou parte dela em outros. Os dois conceitos se completam: grandes empresas que estão sediadas nos países desenvolvidos e operam ou controlam a produção nos países subdesenvolvidos. O termo global (globalização) refere-se a um processo em andamento, pois na verda­de há muitas áreas ainda fora desse processo (as regiões em branco, os clarões), que sofrem uma “marginalização” em relação à globalização. Essas áreas "fora do eixo" da globalização foram designados como os deserdados da ordem mundial, áreas onde justamente registram-se eventos trágicos, guerras civis e conflitos regionais, tema estudado anteriormente.
Um exemplo de funcionamento de uma rede geográfica em outro cenário, muito útil para compreender o funcionamento das redes na escala mundial, é a cidade de São Paulo. Essa me­trópole sofre desde os anos 1980 uma profunda reestruturação no seu espaço geográfico: seu território está "invadido" por redes geográficas que se estruturam do seguinte modo:
• Pontos: habitações em condomínio fechado ↔ centros administrativos isolados também em formato de condomínio fechado ↔ centros comerciais (shopping centers, hipermercados) fechados e protegidos ↔ outras instalações do tipo (hotéis, resortsurbanos).
• Linhas: vias expressas, avenidas, cuja circu­lação é predominantemente automobilística.
Os usuários dessas redes geográficas pro­curam concentrar o fundamental de suas vi­das em seu interior: residência, abastecimento, trabalho, estudos, lazer etc. E se possível, rara­mente saem da rede, evitando assim o território pleno da cidade. Pesquisas mostram o número impressionante­mente alto de habitantes da cidade que jamais foram ao seu centro histórico, jamais usaram transporte coletivo e jamais andaram a pé.
Há um custo financeiro para viver nessa rede protegida e ele não é baixo, o que resulta numa "seleção social” e diminui as trocas e as relações entre a população da cidade, em vista dessa separação (segregação?) sofisticada, na sua geografia. As trocas, as relações sociais desses usuários e construto­res de redes se dão quase que somente entre eles. E o que isso tem a ver com as redes geográficas de escala mundial, construídas e alimentadas pelas corporações transnacionais?
Mais de 50% da circulação de capitais, de bens de produção, de serviços, de tecnologia que as corporações transnacionais põem em movimento ocorrem internamente às suas pró­prias redes. Outro ângulo dessa lógica: 30% das exportações mundiais são trocas no interior das redes das corporações. É uma movimentação econômica que não se irradia para os territó­rios dos países onde elas não instaladas.
Essa radiografia geográfica da estruturação transnacional das corporações revela:
1. a im­portância das redes geográficas na globalização que se constrói;
2. um pouco das estratégias e do poder dessas grandes empresas.
Muitos da­dos econômicos podem ser alinhavados para dimensionar mais amplamente a ação das corporações, mas eles poderão ganhar mais signi­ficado se sualógica espacial for considerada.

Um autor importante pode ser citado nes­se momento. Trata-se do geógrafo brasileiro Milton Santos:
"O interesse das grandes empresas é economizar tempo, aumentando a velocidade da circulação [...] Corporatização do território é a destinação prioritária de recursos para atender as necessida­des geográficas das grandes empresas."
SANTOS. Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo - razão e emoção. São Paulo: Edusp, 2008. p. 270.
           Os fluxos de mercadorias, de serviços, de informações circulando rapidamente pe­las redes técnicas (transportes e teleco­municações) no mundo todo permitem o acesso a vastos mercados (e muito mais). As corporações que têm acesso, controle e investimento nessas redes técnicas obtém desse fato uma grande dose de poder econômico.

Uma realidade bem próxima e que já está mexendo com a nossa rede geográfica

Porto do Açu
Localizado no município de São João da Barra, na região norte do Estado do Rio de Janeiro, o Porto do Açu é um dos maiores investimentos do Brasil em terminais marítimos privados. Próximo aos campos de petróleo offshore das bacias de Campos, Santos e do Espírito Santo e com fácil acesso para as regiões mais desenvolvidas do Brasil, o Porto do Açu servirá de centro logístico para as regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
Este terminal portuário privativo de uso misto terá seis berços de atracação para navios graneleiros e quatro berços de atracação para carga geral e embarcações de apoio à atividades offshore. Com uma profundidade de 20 metros, o Porto do Açu permitirá a atracação de navios Capesize com capacidade de até 220.000 toneladas, assim como a nova geração dos navios superconteineiros com capacidade de até 11.000 TEUs.
Com uma área de 7.800 hectares, sua retroárea foi projetada para abrigar um inovador pólo industrial de grande capacidade, que incluirá: um terminal para minério de ferro, plantas de pelotização, usinas termoelétricas, um complexo siderúrgico e um pólo metal-mecânico, para atender as demandas das indústrias de petróleo e bens de capital, unidades petroquímicas, refinarias, indústrias cimenteiras e pátios para armazenagem de granéis e carga geral.
Seu projeto também engloba centros de distribuição e consolidação de cargas, instalações para embarcações de apoio às atividades off-shore, montadoras de automóveis e clusters para processamento de rochas ornamentais.
Autoridades já se preocupam
A preocupação da prefeita tem base em indicativos, como do IBGE, que já apresenta um crescimento populacional em Campos e São João da Barra em detrimento do esvaziamento de outros municípios da região: “Empresas da cadeia produtiva do Porto do Açu se instalarão no entorno e Campos é o polo da região. Temos a promessa de Eike Batista para, juntos, qualificarmos mão de obra. Por sinal, esse é o primeiro pedido que faço aos empresários que vêm instalar suas firmas em Campos: que qualifiquem os campistas para serem empregados nelas”.
           Falando como representante do Fórum Interinstitucional de Dirigentes do Ensino Superior de Campos (Fidesc), Ana Lúcia Boynard falou da necessidade de trabalhar a qualificação tendo em vista que “o mercador contratador diz não existir mão de obra qualificada”. “Temos duas preocupações principais: uma territorial, que demanda a revisão do Plano Diretor; e outra relacionada à mão de obra, pois a lógica do capital é “estou aqui e preciso disso” e, assim, quem estiver pronto será inserido. Campos será o maior vitimado e é impossível atender sozinho a toda demanda de educação, saúde etc. É preciso trazer os outros municípios atingidos para essa discussão”.




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